quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Um buraco no céu

UM FILTRO SOLAR NATURAL

Você já viu o ozônio? Provavelmente não, pois, como o ar, ele é invisível. O ozônio é um gás formado de oxigênio concentrado. Ele é tão leve que paira acima da Terra, na atmosfera. A muitos quilômetros de altura existe um manto desse gás chamado camada de ozônio.
A camada de ozônio é um filtro de proteção que o planeta Terra tem lá em cima para proteger a vida aqui embaixo. Ela deixa passar o calor e a luz solar, mas impede que os raios ultravioleta do Sol cheguem até a superfície do planeta.
Quando esses raios ultravioleta conseguem ultrapassar a camada de ozônio eles queimam as plantações, destroem células vivas e podem provocar câncer de pele. É o que acontece hoje em dia por causa do buraco na camada de ozônio.

Difícil é respirar!

CARANGOS POLUENTES

Andar nas ruas de uma cidade grande pode não ser um passeio muito gostoso. Muitas vezes nos sentimos em uma cortina de fumaça e fedor, barulho e confusão. Fica difícil respirar e ficamos sem fôlego. Parece até que estamos em um filme de ficção científica daqueles em que o futuro é aterrorizante.'
Mas a poluição é real e não estamos no futuro _ o presente é que está se tornando... sufocante! Sem perceber, você já deve ter sentido a poluição do ar. É aquela fumaça malcheirosa e escura que faz o céu mudar de cor e a gente ter dificuldade para respirar. Os carros são a principal fonte de contaminação do ar: os gases que saem dos escapamentos são responsáveis por 40% da poluição nas grandes cidades!

Isso para não falar dos gases das indústrias, do efeito estufa e do buraco na camada de ozônio... 

A Natureza reclama

POLUIR DESREGULA A NATUREZA

A natureza não é uma coisa estática, paradona. Ela se mantém em um ciclo constante, em perfeita harmonia: as plantas se alimentam da 
luz do sol, os animais herbívoros comem as plantase os carnívoros comem outros animais.

Quando morrem, todos voltam para a terra e transformam-se em nutrientes. Esses nutrientes 
alimentam as plantas e começa tudo de novo. 
A ação do homem interfere e põe em risco essa harmonia, pois afeta o ciclo natural da vida.
A produção de lixo, por exemplo, é tão grande que já se pensa em mandá-lo para fora da Terra, em naves espaciais. O esgoto das casas e os detritos das fábricas continuam sendo lançados nos rios e nos mares. O ar está cada vez mais escuro e sujo nas grandes metrópoles.

Água: Sujeira á vista


A SUJEIRA QUE VAI EMBORA MAS NÃO SOME

Quando puxamos a descarga no banheiro da nossa casa, não pensamos para onde está indo essa água suja. Achamos que ela vai embora pelos canos e entra para debaixo da terra, embaixo dos bueiros. É verdade, mas, na maior parte das vezes, o 
esgoto não pára aí: ele continua sua viagem e vai ser despejado em algum rio ou no mar.


Os rios ficam escuros, cheios de entulho e parece até que algum monstro de sujeira vai sair de lá . O mar poluído fica impróprio para banhos ou mergulhos. Tomar banho em praia suja pode deixar as pessoas doentes. Água poluída pode causar doenças como micoses, diarréia e esquistossomose.
No Brasil, cerca de 80% do esgoto é lançado em rios e no mar. É um dos maiores problemas do país: a falta de saneamento básico e de redes de tratamento de esgoto. Toda casa deveria ter uma rede de canos para levar a água suja para grandes centrais de tratamento.

Nessas centrais, o esgoto é tratado com produtos químicos que separam a água da sujeira. A água poderia ser então reaproveitada para indústrias, e não iria poluir o meio ambiente.

Informações sobre o aquecimento no mundo

O aquecimento mundial está ocorrendo cada vez mais. Isso é o aquecimento global. As calotas polares estão derretendo, e vários locais já foram atingidos com isso. Na Europa e nos EUA o aquecimento já está fazendo efeito. Algumas ilhas já foram afetadas seriamente com o nível alto do mar.
Para poder conter o aquecimento mundial, como todos já sabem, é preservando  o ambiente, a natureza, não jogando lixo nas ruas, não desmatando, entre outras mais.

Perigos do Aquecimento Global

Se as coisas continuarem como estão nos próximos 50 anos, todas as cidades litorâneas desaparecerão.
Isso deve acontecer por causa da poluição e emissão dos CO2 na atmosfera, que ajudam na destruição da camada de ozônio. Sem essa camada nós e o planeta Terra, ficamos vulneráveis aos raios ultravioletas do sol.
Imagine um aumento de 6 graus nos próximos 50 anos. No Rio de Janeiro que chega a uma temperatura elevadíssima, aumenta mais 6 graus. Mas não terá problema, pois até lá o Rio desaparecerá, devido ao derretimento das calotas polares na Antártida. Que, aliás, é onde a camada de ozônio é mais fraca.
  Não devemos nos preocupar com o futuro

Fotos do aquecimento global

Quem se liga nos últimos dias sabe o quanto é importante que a gente tenha algo a dizer sobre o clima do mundo e o que pode acontecer se a gente não fizer alguma coisa pra mudar isso.
aquecimento global cada vez mais é uma verdade que a gente não pode mais se esconder, vê a temperatura da terra aumentando e temos uma grande parcela de culpa nisso.
Vários biomas estão se acabando, e isso devido ao aumento gradativo, a intensificação do efeito estufa, e temos que fazer alguma coisa se não quisermos ver a vida se acabar.

Efeitos do aquecimento global


Recentemente podemos facilmente ouvir falar do um dos maiores acontecimentos de todos, que envolvem diretamente a condição de vida no planeta terra, o aquecimento global.
O aquecimento global é o aumento gradativo da temperatura terrestre, ou seja, uma maior intensificação daquilo que nós conhecemos como efeito estufa, esse último sendo necessário para a vida na terra.
Os efeitos do aquecimento global são muitos, vai desde ameaçar biomas, de submergir cidades litorâneas até acabar com a condição de vida na terra de uma forma devastadora.

Aquecimento Global mostra suas conseqüências aquáticas

O aquecimento global é o problema mais seio que o meio ambiente tem vivenciado, ele acontece devido a elevação da temperatura do planeta. A Terra está ficando mais quente devido a ação do homem, já que ele tem liberado gases poluentes na atmosfera e agravando o efeito estufa.
Algumas pessoas se mantinham céticas a respeito dos males do aquecimento global, porém algumas conseqüências já podem ser notadas. Os ambientes aquáticos serão atingidos também pelo problema, sendo que todos os seres vivos estarão ameaçados perante do caos.
Com a elevação da temperatura, as calotas polares vão começar a derreter, assim o nível de água dos oceanos vai aumentar e alguns animais vão perder o habitat. Outra conseqüência grave deve ser a inundação das cidades litorâneas, a calamidade vai deixar muitas pessoas desabrigadas. Os tornados também vão se tornar mais freqüentes e devastadores.

O que é Aquecimento Global?

Aquecimento global é um problema que o nosso planeta Terra está enfrentando, como já diz o nome a temperatura do planeta pode se elevar, deixando o planeta bem mais quente, esse calor pode trazer problemas a Terra.
Um dos problemas é a mudança que a temperatura pode fazer ao meio ambiente como mudanças no ecossistema e prejudicando a vida de muitos animais, um exemplo são as calotas polares que podem derreter, o derretimento aumenta o nível do mar e diminui o ambiente para animais polares como os ursos.
Para tentar evitar esse problema a primeira opção é diminuir a poluição, a poluição pode aumentar o buraco na camada de ozônio o que ajuda no aumento da temperatura, por isso, não poluía e não estrague o meio ambiente.

Dicas para poluir menos o meio ambiente

Dicas para poluir menos o meio ambiente
O meio ambiente está sofrendo grandes processos de degradação, o que não está sendo bem visto, uma vez que a adequação não está de acordo com os preceitos da sociedade, está colocando a condição de vida na terra em questionamento, devido as ações humanas, e quem está começando a sentir seus efeitos é o a fauna e flora que nada fizeram.
O principal vilão do aquecimento global é o CO2, que são os principais poluentes expelidos pelo nosso desenvolvimento, principalmente pelos motores de carros, e as industrias, que a cada dia estão observando uma forma diferente e extração para crescer mais e mais.
O que podemos fazer para evitar essa degradação e dar sentido na vida?
Mesmo após vários anos parados, sem crescimento, ainda seria desastrosa a conseqüência. Mas se começarmos da base, podemos diminuir as conseqüências.
-Dar preferência para transportes coletivos.
-Se usar carros, de preferência a carros movidos a álcool.
-Recicle todo o material necessário.
-Separe o lixo
-Plante arvores
-Preserve a Amazônia
Parece atitudes mínimas, mas que com um grande esforço de todos, darão um enorme resultado e muito satisfatório no final de tudo.

Outro vazamento de óleo pode ocorrer se não houver reforma geral, diz relatório

Desastres como o da explosão da plataforma Deepwater Horizon podem acontecer novamente se não houver uma reforma no setor de exploração de petróleo.
A conclusão consta no relatório final de 48 páginas que a comissão de investigação do governo norte-americano vai entregar ao presidente Barack Obama no próximo dia 11, e cujo conteúdo foi obtido antes pela agência de notícias da Associated Press, na quarta-feira.
Corte de custos da BP contribuiu para vazamento no golfo do México, diz relatório
Segundo a comissão, há problemas dentro da própria indústria de exploração de gás e petróleo e os reguladores que supervisionam o setor.
Em pronunciamentos anteriores, tanto a BP (British Petroleum) quanto a comissão do governo indicaram que decisões erradas haviam levado a problemas técnicos. E estes teriam contribuído com o vazamento que ocorreu em 20 de abril, provocando a morte de 11 pessoas e o derramamento de mais de 200 milhões de galões de óleo nas águas do golfo do México.
Agora, pelo texto final, há críticas também para a atuação governamental.
"A explosão não foi produto de uma série de decisões irracionais feita por uma indústria desonesta ou por autoridades que não puderam antecipá-la ou prevê-la", diz o texto. "Ao contrário, as causas são sistêmicas, e a falta de uma reforma significativa tanto na prática industrial quanto na política governamental pode levar a outra ocorrência."
A comissão também destacou um e-mail escrito pelo engenheiro da BP Brett Cocales quatro dias antes de ocorrer o acidente.
A mensagem dizia: "Mas, quem se preocupa, está feito, fim da história, [estará] provavelmente bem e vamos ter um bom trabalho de cementação."
O e-mail foi escrito depois de o engenheiro ter discordado da decisão da BP, que recomendou a ele usar menos peças na cementação, as mesmas que apresentaram problema no poço Macondo, originando o vazamento de óleo.

Lagos são grandes emissores de gás metano, revela estudo

Lagos e rios emitem gases causadores do efeito estufa bem mais potentes do que se pensava, contrariando o papel da natureza de absorver os gases responsáveis pelo aquecimento climático, segundo um levantamento divulgado na quinta-feira.
O estudo de 474 sistemas de água doce, realizado por especialistas da Suécia, Brasil e EUA, indicou que os lagos emitem uma quantidade de metano equivalente a 25% de todo o dióxido de carbono absorvido pelas áreas terrestres do mundo a cada ano.
Árvores e outras plantas absorvem dióxido de carbono, o principal gás causador de alterações climáticas, ao crescer.
"As emissões de metano de fontes de água doce são maiores do que o esperado", disse à Reuters David Bastviken, principal autor do estudo da Universidade de Linkping, na Suécia.
"Parte do carbono que é capturada e armazenada pela Terra é neutralizada pelo metano das fontes de água doce", de acordo com o estudo.
As emissões de metano, liberado pela decomposição da vegetação e outras matérias orgânicas em rios, represas, lagos e córregos, ainda não tinham sido colocadas em modelos adequados para a compreensão do aquecimento global, disse Bastviken.
Os resultados indicam que outros elementos da natureza, como as florestas, devem ser considerados como estoques naturais robustos de gases de efeito estufa, disse ele.
"Isso significa que as florestas e outros ambientes locais, como depósitos de carbono, são ainda mais importantes" para ajudar a contrabalançar o aquecimento global, disse ele. Estoques em solo "podem ser mais raros do que o esperado".
IGNORADO
Bastviken disse que as emissões de metano de água doce não são uma ameaça ambiental nova, pois a presença do gás na atmosfera era conhecida anteriormente, mesmo que os cientistas não soubessem ao certo a sua origem.
"Isso sempre aconteceu. Nós apenas não prestávamos atenção", disse ele. Mesmo assim, ele acrescentou que o degelo do permafrost [terra, rocha e gelo congelados] da Sibéria ao Alasca também pode estar liberando mais metano do que quando estavam congelados.
A conferência climática da ONU em Cancún, no México, em dezembro de 2010, concordou com a criação de um sistema para deter o desmatamento mundial, da Amazônia até a bacia do Congo, a fim de desacelerar as mudanças climáticas.
O plano prevê incentivos às nações em desenvolvimento para proteger suas florestas, em vez de derrubá-los para dar lugar a fazendas, cidades ou estradas. O desmatamento é responsável por talvez 10% da liberação dos gases causadores do efeito estufa.
A acumulação de gases-estufa, principalmente pela queima de combustíveis fósseis em termelétricas, fábricas e carros, causará ondas de calor, inundações, secas e elevação do nível do oceano, segundo o painel da ONU de cientistas climáticos.
O metano, como um gás do efeito estufa, é cerca de 25 vezes mais potente que o dióxido de carbono.
Bastviken disse que os resultados não representam um argumento a favor da drenagem das zonas úmidas e lagos para a limitação das emissões de metano --essa ação poderia ter efeitos adversos, como a liberação do carbono armazenado nos sedimentos.

Estudo canadense prevê aquecimento global por séculos

O dióxido de carbono já liberado na atmosfera vai continuar contribuindo para o aquecimento global durante séculos, podendo causar o colapso de um enorme lençol de gelo da Antártica e o aumento dos níveis do mar, disseram cientistas canadenses neste domingo.
Mesmo o completo abandono dos combustíveis fósseis e a suspensão imediata de emissões não poderão impedir o aquecimento do oceano da Antártica, bem como a desertificação na África do Norte, indica a pesquisa.
No entanto, muitas das consequências negativas no Hemisfério Norte, como a redução de gelo no Ártico, são reversíveis. Isso significa que os esforços globais para reduzir os gases de efeito de estufa não são um desperdício de esforço e dinheiro, disse Shawn Marshall, professor de geografia da Universidade de Calgary e um dos autores do estudo.
"Mas há alguns elementos do clima que apresentam muita inércia e que levarão muitos séculos para começarmos a revertê-los," disse Marshall.
O estudo, liderado por Nathan Gillett, do Centro Canadense de Modelagem e Análise Climática, foi publicado na revista Nature Geoscience.
SIMULAÇÕES
Usando simulações com um modelo climático, os pesquisadores estimaram os efeitos sobre os padrões de clima para os próximos mil anos, com a interrupção completa das emissões em 2010 e em 2100.
As importantes diferenças dos impactos em diversas regiões são devidas aos séculos necessários para o aquecimento da circulação do Atlântico Norte pelas correntes oceânicas, disse Marshall.
"A atmosfera se resfria rapidamente quando os gases atmosféricos são reduzidos, assim como a água da superfície do mar, mas o resfriamento não atinge as águas profundas do oceano por um longo tempo," disse ele.
Correntes de vento no hemisfério sul também podem contribuir para o processo.
EFEITOS
Como resultado, nos próximos mil anos, a temperatura média do oceano ao redor da Antártica pode aumentar em até 5 graus Celsius, provocando o colapso do manto de gelo da Antártica Ocidental, de acordo com o estudo.
A eliminação do manto de gelo, que cobre uma área do tamanho do Texas e tem até 4 mil metros de espessura, poderá elevar os níveis do mar em vários metros.
Os impactos do clima reduzirão a umidade em partes do norte da África em até 30 por cento.
As simulações mostram grandes diferenças em algumas partes do mundo. Porém, entre reduzir as emissões em 2010 ou em 2100, surgem variações de temperatura entre 1 e 4 graus Celsius, representando um argumento para a ação de redução imediata das emissões de dióxido de carbono, disse Marshall.

Depois de veto, França se volta para tecnologias solares

O governo francês lançou dois concursos sobre pesquisa e desenvolvimento de projetos para tornar mais competitivas as tecnologias solares, um mês depois de ter congelado a ajuda às instalações fotovoltaicas, que armazenam energia do sol, para frear a criação de uma "bolha" do setor.
Os ministérios de Ecologia, Economia e Pesquisa, assim como o Comissariado Geral de investimento, indicaram em comunicado conjunto, na terça-feira, que os dois concursos terão orçamento "em função da excelência dos projetos apresentados".
O objetivo do incentivo é "fazer emergir projetos que permitam reduzir custos, melhorar o rendimento e diminuir o impacto do ambiente dos sistemas energéticos baseados nos recursos solares".
O primeiro dos concursos agrupa, na realidade, três tipos de tecnologias (a solar termodinâmica, a térmica e a fotovoltaica de concentração) para experimentar componentes de alto rendimento como refletores, lentes, sistemas de acompanhamento do sol, captadores, sistemas de armazenamento de calor e máquinas de conversão de calor em eletricidade.
O segundo sobre sistemas fotovoltaicos quer reduzir os custos de produção, desenvolver componentes e procedimentos técnicos de alto rendimento, aumentar os resultados energéticos e ambientais e colocar a toda prova novos modelos econômicos.
Os departamentos implicados ressaltaram que "as tecnologias solares se impõem como uma das soluções para reduzir até 2020 a dependência energética e as emissões de gases do efeito estufa".
Em 10 de dezembro, o governo francês suspendeu, durante três meses, a aprovação de novas instalações fotovoltaicas para produzir eletricidade a fim de combater a bolha criada no setor e decidiu elaborar um novo sistema tarifário para esta energia subvencionada. 

Árvores criam raízes em excesso para usá-las como armas, diz ecólogo

As árvores possuem muito mais raízes do que precisam para capturar nutrientes do solo, diz Ray Dybzinski, ecólogo da Universidade de Princeton (EUA). Mas para que servem essas raízes extras?
Usando um software para prever os padrões de crescimento em florestas ao longo do tempo, Dybzinski e seus colegas afirmam que as raízes superabundantes funcionam como armas para evitar o crescimento de outras árvores.
Criar raízes exige energia, e a abordagem mais "eficiente" seria cada árvore ter apenas a quantidade suficiente para capturar a água e os nutrientes de que precisa.
Mas ao invés disso, relatam os cientistas em "The American Naturalist", as árvores criam raízes a mais provavelmente não para ajudá-las a crescer com mais êxito, mas para fazer com que outras árvores enfrentem dificuldades ao crescer.
No sistema resultante, as árvores que produzem menos raízes saem perdendo.
SXC
Cientistas afirmam que raízes extras de árvores servem para dificultar crescimento de outras árvores ao redor
Cientistas afirmam que raízes extras de árvores servem para dificultar crescimento de outras árvores ao redor
O comportamento é análogo à batalha entre árvores para crescer mais alto e obter o máximo de luz do sol, explica Dybzinski.
"Elas estão lutando para permanecer sob a luz, e isso não é bem o ideal", diz ele. "Se elas pudessem de alguma forma concordar em cooperar, e não competir, todas poderiam ficar próximas ao solo e usar aquela energia para alguma outra coisa, como criar sementes."
Embora o estudo tenha se baseado em árvores de climas temperados, os pesquisadores também pretendem mapear o crescimento de árvores nos trópicos e nas savanas.

Casca de banana transformada em pó pode despoluir água

                                                                                                                                                                                                                                 Esnobada por indústrias, restaurantes e até donas de casa, a casca de banana pode em breve dar a volta por cima.
Descobriu-se que, a partir de um pó feito com ela, é possível descontaminar a água com metais pesados de um jeito eficaz e barato.
O projeto é de Milena Boniolo, doutoranda em química pela Ufscar (Universidade Federal de São Carlos, no interior paulista), que teve a ideia ao assistir a uma reportagem sobre o desperdício de banana no Brasil.
Editoria de Arte/Folhapress
"Só na Grande São Paulo, quase quatro toneladas de cascas de banana são desperdiçadas por semana. E isso é apenas nos restaurantes", diz a pesquisadora.
Boniolo já trabalhava com estratégias de despoluição da água, mas eram métodos caros --como as nanopartículas magnéticas--, o que inviabilizava o uso em pequenas indústrias.
Com as cascas de banana, não há esse problema. Como o produto tem pouquíssimo interesse comercial, já existem empresas dispostas a simplesmente doá-las.
MASSA CRÍTICA
"Como o volume de sobras de banana é muito grande, as empresas têm gastos para descartar adequadamente esse material. Isso é um incentivo para que elas participem das pesquisas", afirma.
O método de despoluição se aproveita de um dos princípios básicos da química: os opostos se atraem.
Na casca da banana, há grande quantidade de moléculas carregadas negativamente. Elas conseguem atrair os metais pesados, positivamente carregados.
Para que isso aconteça, no entanto, é preciso potencializar essas propriedades na banana. Isso é feito de forma bastante simples e quase sem gastos de energia.
"Eu comecei fazendo em casa. É realmente muito fácil", diz Boniolo.
As cascas de banana são colocadas em assadeiras e ficam secando ao sol durante quase uma semana. Esse material é então triturado e, depois, passa por uma peneira especial. Isso garante que as partículas sejam uniformes.
O resultado é um pó finíssimo, que é adicionado à água contaminada. Para cada 100 ml a serem despoluídos, usa-se cerca de 5 mg do pó de banana.
Em laboratório, o índice de descontaminação foi de no mínimo 65% a cada vez que a água passava pelo processo. Ou seja: se for colocado em prática repetidas vezes, é possível chegar a níveis altos de "limpeza".
O projeto, que foi apresentado na dissertação de mestrado da pesquisadora no Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), foi pensado com urânio.
Mas, segundo Boniolo, é eficaz também com outros metais, como cádmio, chumbo e níquel --muito usados na indústria. Além de convites para apresentar a ideia no Brasil e na Inglaterra, a química também ganhou o Prêmio Jovem Cientista.
Agora, segundo ela, é preciso encontrar parceiros para viabilizar o uso da técnica em escala industrial.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Receita de desinfetante

Ingredientes:
  • 1 litro de álcool (de preferência de 70º)
  • 1 sabão caseiro
  • 4 litros de água
  • Folhas de eucalipto
Modo de fazer:
Deixe as folhas de eucalipto de molho no álcool por dois dias. Ferva 1 litro de água com o sabão ralado, até dissolver. Junte a água e a essência de eucalipto. Engarrafe.

Receita de detergente ecológico

Ingredientes:
  • Um pedaço de sabão de coco neutro
  • 6 litros d’água
  • 2 limões
  • 4 colheres (sopa) de amoníaco
Modo de preparo:
Derreta o sabão de coco, picado ou ralado, em um litro de água. Em seguida, acrescente cinco litros de água fria. Depois, esprema os limões sobre a mistura. Por último, despeje o amoníaco e misture bem. Guarde o produto resultante em garrafas e utilize-o no lugar dos similares comerciais.

Consumo Consciente

Algumas atitudes simples podem fazer a diferença no volume de lixo produzido. Além de preservar o ambiente, mudar certos padrões de consumo também traz benefícios para o seu bolso.

Eletrodomésticos e eletrônicos

Ao substituir computadores, eletrodomésticos e celulares, lembre-se que conhecidos, instituições de ensino, ONGs e bazares beneficentes podem se beneficiar desse material.

Lixo orgânico

Se você tem plantas em casa, transforme o lixo orgânico em adubo. Acomode o resto de comida em um recipiente, revolva e umedeça o material e adicione serragem ou folhas secas. O adubo é obtido após dois ou três meses. Se houver cheiro desagradável por causa da decomposição, jogue cal, que corrige o processo de acidificação. Caso você more em apartamento e por isso não tenha espaço para colocar o recipiente, reúna-se com seus vizinhos e monte, com eles, uma composteira na parte externa do prédio.

Papel

Prefira usar papel reciclado. Cada brasileiro gasta, em média, duas árvores com o papel que utiliza anualmente. Se esse papel fosse reutilizado ou enviado para reciclagem, a cada ano, uma árvore e meia seria poupada. Também seriam economizados 2.000 litros de água e 120 litros de petróleo. Caso 10 milhões de brasileiros fizessem o mesmo, 15 milhões de árvores seriam poupadas, além de uma quantidade de água suficiente para abastecer uma cidade com 200 mil habitantes e 1,2 bilhão de litros de petróleo.

Tinta para impressão

Cada cartucho de tinta requer o uso de cinco litros de petróleo em sua fabricação e demora cerca de 50 anos para se degradar na natureza. Por isso, vale a pena usar cartuchos reciclados.

Embalagens

Ao comprar produtos não-perecíveis, dê preferência às embalagens maiores ou a granel, assim como às linhas que contam com refil. E lembre-se que sempre é possível fazer novo uso de embalagens PET e frascos de vidro, antes de descartá-los.
No futuro, os chamados bioplásticos – plásticos obtidos a partir da cana-de-açúcar e de outras substâncias de origem vegetal – deverão substituir as embalagens existentes. Eles possuem a vantagem de ser provenientes de fontes renováveis. Enquanto isso não ocorre, trocar os sacos de plástico pelos de papel é uma opção.

Desodorante pessoal e de ambiente

O mercado ainda fabrica alguns desodorantes em aerossol que emitem clorofluorcarbono – CFC – um gás que destrói a camada de ozônio (responsável pela filtragem de raios solares nocivos à saúde, como o ultravioleta). Portanto, repare se o rótulo contém a frase “sem CFC”.

Detergente

Utilize sempre produtos de limpeza biodegradáveis, ou seja, que podem ser destruídos pelos microorganismos existentes na água. Ao adquirir produtos químicos, verifique se a embalagem é reciclável e se o rótulo possui informações sobre a composição química e o fabricante. Evite produtos com cloro, formaldeído e solventes derivados de petróleo (tricloroetileno, metileno, benzeno, nitro-benzeno etc), que podem poluir o solo, o ar e a água.
Grande parte dos detergentes disponíveis no mercado também possui fosfatos em sua formulação, substâncias que, ao atingir rios e lagos, levam ao crescimento exagerado de algas que consomem o oxigênio da água. Aos poucos, os fosfatos vêm sendo substituídos por carbonato e silicato de sódio, menos nocivos ao ambiente.
Uma alternativa ecológica ao detergente é usar o sabão em pedra dissolvido previamente em água quente. O produto é atóxico, fabricado a partir de matérias-primas renováveis (óleos e gorduras) e biodegradável.

Água sanitária

A água sanitária é composta de cloro, substância que ameaça animais e microorganismos presentes no solo e nos rios, onde é despejada. Procure trocar o produto pelo vinagre (que ajuda a desengordurar) e bicarbonato de sódio. Se o objetivo for branquear suas roupas, deixe-as ensaboadas com sabão de coco no sol, ou coloque-as de molho na água com meio copo de bórax (substância atóxica encontrada em farmácias).

Sabão em pó

Quanto maior o efeito branqueador do sabão em pó, maior o dano à natureza. Também possui fósforo em sua composição, para neutralizar o cálcio e o magnésio e melhorar a sua eficiência. Prefira o sabão em pó de coco, ou as marcas que não contêm fosfatos.

Desinfetante

A maioria dos desinfetantes tem efeito tóxico para o meio ambiente. Você pode fazer um produto natural para limpar seu banheiro

Como Descarta

Lâmpadas Fluorescentes

Apesar de economizar energia, as lâmpadas fluorescentes contêm metais pesados. Enquanto estão intactas, elas não oferecem risco durante o manuseio. Contudo, quando rompidas, liberam vapor de mercúrio, que é absorvido principalmente pelos pulmões, causando intoxicação. Dependendo da temperatura do ambiente, o vapor pode permanecer no ar por até três semanas. Por isso, é recomendável que as lâmpadas sejam armazenadas em local seco, dentro das embalagens originais, protegidas contra eventuais choques.
No contato com lâmpadas quebradas, é necessário o uso de avental, luvas e botas plásticas. Os cacos devem ser coletados com cuidado, para evitar ferimentos, e colocados em embalagem lacrada.
No Brasil, são usadas cerca de três lâmpadas fluorescentes por habitante a cada ano. Isso significa que cerca de 80 milhões de lâmpadas fluorescentes são descartadas no mesmo período, o que equivale a aproximadamente 1.600 kg de mercúrio.
As lâmpadas fluorescentes devem ser separadas do lixo orgânico e dos materiais tradicionalmente recicláveis, como vidro, papel e plásticos. Se o destino dessas lâmpadas for o aterramento, o mercúrio se infiltrará no solo, atingindo mananciais e a cadeia alimentar humana.

Pilhas e baterias

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) classifica como lixo perigoso as pilhas e as baterias que apresentem, em suas composições, substâncias tóxicas como mercúrio, chumbo e cádmio, pois podem contaminar o solo e a água, além de, em contato com o homem, causar dano ao cérebro, rins e pulmões.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) determina que esses produtos sejam entregues pelos usuários aos estabelecimentos que os comercializam.
O Conama também estabeleceu limites nos níveis de metais para a fabricação, importação e comercialização de pilhas e baterias. Por isso, os fabricantes nacionais reduziram a carga poluente de alguns produtos, permitindo seu descarte no lixo comum.
Não podem ser descartadas no lixo comum: baterias com níquel cádmio utilizadas em celulares, telefones sem fio e outros aparelhos com sistemas recarregáveis; baterias de chumbo ácido usadas em algumas filmadoras de modelo antigo e em veículos; e pilhas de óxido de mercúrio, usadas em instrumentos de navegação e aparelhos de instrumentação e controle.
Podem ser descartadas no lixo comum: pilhas secas (dos tipos zinco-manganês ou alcalina-manganês), utilizadas em aparelhos como máquinas fotográficas, rádios, brinquedos, entre outros; e pilhas e baterias portáteis (tipo lithium, lithium ion, zinco-ar, niquel metal, hidreto, pilhas e baterias botão ou miniatura), encontradas em jogos, brinquedos, ferramentas elétricas portáteis, informática, lanternas, equipamentos fotográficos, rádios, aparelhos de som, relógios, agendas eletrônicas, barbeadores, instrumentos de medição, de aferição e equipamentos médicos.
Anualmente são vendidas cerca de 800 milhões de baterias e pilhas no Brasil. Se um milhão de consumidores conscientes derem a elas o tratamento de descarte adequado, 30 milhões de pilhas serão desviados dos lixões e aterros.

Medicamentos

Deixe os remédios que estiverem fora de prazo em drogarias e farmácias (inclusive as de manipulação), e entregue restos de medicamentos que ainda podem ser utilizados nos Centros de Saúde. Esses locais estão obrigados a atender à Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde

Óleo de cozinha

A simples atitude de não jogar o óleo de cozinha usado direto no lixo ou no ralo da pia também pode contribuir para diminuir o aquecimento global, pois sua decomposição emite metano, um dos principais gases que causam o efeito estufa.
O óleo deve ser acondicionado em sacos plásticos ou em uma garrafa PET e encaminhado a empresas que o transformam em produto de limpeza ou biodiesel. O material também pode ser levado para Organizações Não-Governamentais, que o encaminham para as empresas.
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