segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Vinte pessoas ficam feridas em ataque de peixes carnívoros no RS

Pelo menos 20 pessoas foram atendidas com cortes nas mãos e nos pés.
Local foi liberado para banho, mas é monitorado por salva-vidas.


Cardume de palometas atacou banhistas no Rio
Toropi (Foto: Reprodução/RBS TV)
Vinte banhistas ficaram feridos após serem mordidos por um cardume de palometas (Chloroscombrus chrysurus) neste domingo (19), no Balneário Passo do Angico, em Toropi, na Região Central do Rio Grande do Sul. Segundo os salva-vidas que trabalhavam na área de banho do Rio Toropi, os ataques tiveram início por volta das 16h30. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o peixe é carnívoro e tem semelhança com a piranha.

As mais de mil pessoas que se banhavam no local foram orientadas a sair da água, informou a coordenação do balneário. Quem foi atacado sofreu ferimentos leves, como cortes nos dedos dos pés e das mãos. As vítimas foram atendidas no local pelo Corpo de Bombeiros de Toropi e de São Pedro do Sul, que precisou enviar ajuda.
O local foi liberado para banho na manhã desta segunda-feira (20), mas está sendo monitorado pelos salva-vidas. Algumas pessoas chegaram a entrar no balneário, e não houve relatos de novos ataques até as 10h30. Os bombeiros acreditam que os peixes atacaram os banhistas devido ao baixo nível da água no balneário e a escassez de alimentos.

Fonte:http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2012/02/vinte-pessoas-ficam-feridas-em-ataque-de-peixes-carnivoros-no-rs.html


'Primata mais raro da Amazônia' nasce em parque ambiental britânico

Espécie ameaçada, pequeno espécime do soim-de-coleira ou sagui-de-duas-cores, nasceu na cidade de Devon.


Filhote de soim-de-coleira (Foto: Sally Fransen)
O filhote de um raro primata amazônico conhecido como soim-de-coleira ou sagui-de-duas-cores (saguinus bicolor) nasceu em um parque ambiental da Grã-Bretanha.
Espécimes do soim-de-coleira costumam ser encontradas no estado do Amazonas, em áreas relativamente próximas a Manaus.
Mas a subespécie está ameaçada, por conta de ameaças à seu habitat, entre outros fatores.
O primata nasceu no parque ambiental Shaldon Wildlife Trust, na cidade britânica de Devon.
Difíceis de reproduzir
Segundo a diretora da instituição, Tracey Moore, os soims-de-coleira são ''notoriamente difíceis de reproduzir em cativeiro''.
De acordo com Moore, eles costumam ser descritos como ''os mais raros primatas que vivem na Amazônia''.
Medindo entre 33,5 centímetros a 42 centímetros, o soim-de-coleira é considerado o menor dos primatas amazônicos.
No ambiente selvagem, o tempo de vida regular do animal é de 10 anos.


Fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/02/primata-mais-raro-da-amazonia-nasce-em-parque-ambiental-britanico.html

Reservas naturais itinerantes podem salvar espécies marinhas de extinção, diz estudo

Cientistas americanos afirmam que áreas fixas nos oceanos não ajudam a preservar espécies.


Cientistas americanos afirmam que as áreas de preservação dos oceanos, onde caça e pesca não são permitidas, precisam ser móveis para proteger as espécies marinhas.
Espécies marinhas podem ser salvas da extinção
com reservas naturais itinerantes. (Foto: Reuters)
A ideia de que apenas áreas fixas de preservação no oceano podem ser criadas está ultrapassada e não reflete o comportamento dinâmico de algumas criaturas marinhas, segundo os cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
"Menos de 1% do oceano está protegido atualmente e estes parques marinhos tendem a ser determinados ao redor de objetos que ficam parados, como recifes de coral ou montanhas marinhas", disse o professor Larry Crowder, diretor científico do Centro para Soluções Oceânicas da Universidade de Stanford nos Estados .
"Mas, estudos com rastreamento mostraram que muitos organismos, peixes, mamíferos marinhos, tartarugas marinhas, aves marinhas e tubarões, respondem a traços oceanográficos que não têm um ponto fixo", acrescentou.
"Estes são caminhos e correntes que se movem com as estações, do verão ao inverno, de ano a ano, baseados em mudanças climáticas oceanográficas como o El Niño."
Crowder e outros cientistas marinhos afirmam que o desafio agora é tentar determinar um sistema de reservas marinhas que seja tão dinâmico como as criaturas que se tenta proteger.
Luta para conservação
Pesquisas mostraram como as espécies marinhas respondem a correntes e caminhos nas águas e como as criaturas seguem os nutrientes e as redes alimentares que são levadas por estes eventos pelo oceano. Estes eventos do oceano são móveis, mudam de posição.
E, para Crowder, as reservas marinhas do futuro precisam refletir estas características.
A implementação de áreas marinhas protegidas tem sido uma luta para os conservacionistas e muitos dos envolvidos poderão hesitar diante da ideia de termos reservas definidas por outros fatores que não sejam coordenados em mapas marinhos.
Mas, Crowder afirma que esta nova proposta é realista.
"Além de saber onde os animais estão indo e como eles respondem às características oceânicas, também sabemos muito mais sobre onde os pescadores estão. Os pescadores têm um GPS muito preciso. Então não acho que está fora das possibilidades fazer com que os pescadores obedeçam à fronteira de uma reserva móvel", afirmou.
Sensores múltiplos
A nova proposta foi apresentada pelos cientistas americanos na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Vancouver, Canadá.
Segundo os cientistas, o enorme volume de dados levantados com o rastreamento de criaturas marinhas levou à conclusão de que as reservas marinhas precisam ser itinerantes.
Os dispositivos colocados nos animais estão cada vez mais sofisticados e podem ser colocados em muitas espécies.
Além disso, muitas das inovações que melhoraram o desempenho e as funções de telefones celulares estão sendo incorporados aos últimos modelos de dispositivos de rastreamento.
Estes dispositivos não registram apenas os locais onde os animais vão, mas também fornecem dados sobre o estado dos oceanos.
"Agora podemos colocar sensores múltiplos em um único dispositivo e quando você pode melhorar (o desempenho) da bateria com algo como um painel de energia solar, você consegue esta oportunidade incrível de ver o que um animal está fazendo em dimensões múltiplas e por longos períodos de tempo", afirmou a pesquisadora do US Geological Survey, Kristin Hart, que mostrou na reunião alguns dos menores dispositivos de rastreamento usados.
"O tamanho é importante, particularmente quando você quer responder questões a respeito de (animais) jovens ou indivíduos que se movem muito rapidamente como o atum - você não quer sobrecarregar o animal com algo grande e desajeitado, ou você vai afetar o comportamento dele", acrescentou.

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/02/reservas-naturais-itinerantes-podem-salvar-especies-marinhas-de-extincao-diz-estudo.html

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Orca é encontrada morta em praia dos Estados Unidos

Animal tinha entre 3 e 6 anos, de acordo com especialistas.
Amostras de DNA foram coletadas para investigação da causa da morte.


Imagem divulgada nesta segunda-feira (13) pela agência Associated Press mostra uma orca que foi encontrada morta no último sábado (11) na região de Long Beach, nos Estados Unidos.
O cetáceo tinha entre 3 anos e 6 anos. Investigadores ambientais fotografaram o animal e coletaram amostras de DNA, que vão contribuir nos testes para determinar a causa da morte
Exemplar de orca, que tinha entre três e seis anos, encontrado morto nos Estados Unidos no último final de semana. (Foto: Seaside Aquarium/Tiffany Boothe/AP)Fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/02/orca-e-encontrada-morta-em-praia-dos-estados-unidos.html

Grupo salva 10 golfinhos encalhados na costa nos Estados Unidos

Equipe de resgate ainda encontrou um animal morto.
Número de mamíferos 'presos' chega a 177 somente no último mês.


Um grupo de 10 golfinhos foi salvo por equipes de resgate em uma enseada em Wellfleet, cidade dentro do estado de Massachusetts, no nordeste dos Estados Unidos. O salvamento aconteceu na terça-feira (14) e foi conduzido por membros do Fundo Internacional para o Bem Estar Animal (IFAW, na sigla em inglês).
A região onde os animais se encontravam é acessível apenas a pé. A equipe de resgate precisou enfrentar muita lama, conchas e plantas típicas de pântano que atrapalhavam o caminho. Ao chegarem, um dos golfinhos estava morto, mas os outros 10 resistiam com saúde ao encalhe.
Uma das alternativas para salvar golfinhos nessas condições é transportá-los até um trailer com um tanque de água. No caso dos golfinhos de Wellfleet,  localizada em uma extensão de terra cercada por água marinha conhecida como Cabo Cod, o principal problema era a distância do veículo: 1,6 quilômetro.
Mas o grupo resolveu optar por simplesmente esperar a maré encher novamente até que barcos conseguissem rebocar os golfinhos de volta a uma região suficientemente profunda no mar local. Essa estratégia traz riscos, já que esses mamíferos não sobrevivem muito tempo fora da água e nem sempre há garantia de que os barcos consigam puxar os animais de volta.
Os cientistas não conseguem explicar a recente onda de encalhes no Cabo Cod, que já presenciou 177 animais presos na lama, sem conseguir nadar, somente no último mês. Desses, 124 morreram. O número é cinco vezes maior do que a média de golfinhos encalhados anualmente na região no últimos 12 anos.
Golfinhos são atendidos por equipe de resgate em Cabo Cod, nos EUA. (Foto: AP Photo)
Fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/02/grupo-salva-10-golfinhos-encalhados-em-enseada-nos-estados-unidos.html

Foca que matava a própria espécie é capturada e isolada no Havaí

Maiores vítimas eram os filhotes da espécie, que corre risco de extinção.
Pesquisadores cogitaram eutanásia, mas colocaram animal em quarentena.


Uma foca-monge foi capturada e colocada em quarentena em um aquário no Havaí, arquipélago dos Estados Unidos. Ela era considerada uma das maiores ameaças para a população local da própria espécie, o mamífero marinho americano que está mais próximo da extinção. Segundo cientistas da Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (Noaa, na sigla em inglês), a foca-monge pode desaparecer entre 50 a 100 anos.
Chamada de KE18, o animal tem 9 anos e pesa 400 kg. Ele matou pelo menos duas focas e feriu outras 11, principalmente filhotes recém separados de suas mães. Desde 2010, o número de ataques da KE18 aumentou, segundo a Noaa. "É realmente desanimador quando a espécie que você está tentando proteger se torna o grande causador de problemas", disse Charles Littnan, o cientista-chefe do programa de pesquisa sobre a foca-monge da Noaa.
Foto da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos mostra um dos momentos de ataque da foca KE18 a um filhote no Atol de Kure, no Havaí (Foto: AP Photo/NOAA, File)
Os funcionários da Noaa chegaram a cogitar a eutanásia. Mas eles conseguiram capturar o KE18 em uma praia e transportá-lo em um avião da Guarda Costeira americana. Ele voou 1,4 mil km até o aquário de Waikiki, em Honolulu, capital do Havaí, onde foi colocado em quarentena.
As focas-monge vivem nas águas do Havaí há milhões de anos. Sua população já foi estimada em 15 mil espécimes, mas caiu dramaticamente nos últimos anos. Agora, totaliza apenas cerca de 1,1 mil animais.
A foca KE18 foi transferida em um avião da Guarda Costeira para um aquário no Havaí (Foto: AP Photo/ Arquivo Noaa)Fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/02/foca-que-matava-propria-especie-e-capturada-e-isolada-no-havai.html

Mosca-das-frutas bebe álcool como remédio contra parasitas, diz estudo

Prática aumentaria taxa de sobrevivência do inseto.
Pesquisa questiona efeitos positivos do álcool para tratar doenças.


A mosca-das-frutas consome álcool quando está infectada por um tipo de parasita, para se automedicar. A afirmação é de um estudo da Universidade Emory, nos Estados Unidos, publicado na revista científica "Current Biology" nesta quinta-feira (16).
A mosca-das-frutas poderia curar parasitas
através do consumo de álcool (Foto: Divulgação)
A ingestão de álcool permitiria a sobrevivência de 60% das moscas-das-frutas infectadas. Já os insetos que não bebem o líquido morrem, segundo o estudo.
O parasita em questão é a vespa, que injeta ovos nas larvas de mosca de fruta. Ela também deposita veneno com a função de bloquear o sistema imunológico do inseto, permitindo que os ovos se desenvolvam. Em seguida, larvas de vespa começam a comer a mosca-das-frutas de dentro para fora.
O álcool poderia bloquear o efeito do veneno e impedir a continuidade do ciclo de vida da vespa, de acordo com o estudo.
A hipótese dos pesquisadores era que as moscas-das-frutas consumem álcool para combater o parasita. Para testá-la, eles colocaram lado a lado alimento com e sem álcool. Após 24 horas, 80% dos insetos infectados por vespas comiam o alimento com álcool.
Os cientistas esperam que a pesquisa estimule mais estudos sobre o uso de álcool para controlar doenças em outros organismos, inclusive nos seres humanos.
"Apesar de muitos estudos em humanos demonstrarem a diminuição do sistema imunológico em consumidores crônicos de álcool, pouco tem sido feito para analisar qualquer efeito benéfico do consumo da substância", afirmou Todd Schlenke, geneticista que conduziu o experimento, em material de divulgação.

Fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/02/mosca-das-frutas-bebe-alcool-como-remedio-contra-parasitas-diz-estudo.html
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